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   Um selo?   

Sabemos que "selos" são algo como editoras dentro de uma editora mãe. Normalmente, eles nascem pra abarcar determinados tipos de livro (voltados para certo gênero, certa faixa etária etc.).

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Bom, Vertigem é um selo que se desgarrou de uma editora mãe e que quis continuar assim, como selo, porque se considera adolescente, irresponsável e birrento com definições. Bateu o pé e disse: "Vai ser selo e pronto".

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Mas, no fim, quem se importa? O importante é que o selo Vertigem vai se dedicar a produzir fotolivros e zines de fotografia, com piscadelas para a poesia, a literatura e outros lances.

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O belíssimo logo e a ideia genial da tipologia foi do Luís Vassalo.

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E de onde vem o nome do selo?

Bom, vejamos, primeiramente, a etimologia: do latim vertigine (redemoinho), vertigo (tontura) ou vertere (girar, fazer dar voltas). O termo vertigem está associado à sensação de desequilíbrio, instabilidade e oscilação, a uma espécie de desvario e atordoamento. Na vertigem, os movimentos do nosso corpo parecem desconexos, os objetos que nos rodeiam nos desprezam e ganham autonomia. Sob seu efeito, somos puxados para outras direções e nos inclinamos para, enfim, buscar um novo eixo ou permitir que o corpo flua e flutue.

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Assim, o selo Vertigem pretende reunir obras que impulsionem percepções e deslocamentos incomuns e ser uma abertura para a criação de outros pontos de equilíbrio.

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Conseguiremos? A ver.

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